Detalhes
A Universidade Falada dá voz ao mais cômico dos brasileiros: Policarpo Quaresma. Estudioso e apaixonado por nossas terras, o herói pateta, sonhador e ingênuo, embrenha-se pelas matas e cultura do Brasil buscando ressaltar nossas maravilhas e polir nossas riquezas. Lima Barreto, um de nossos mais injustiçados escritores, diverte-nos com a tragédia pessoal de um herói subestimado. Policarpo tem seus sonhos malogrados: quer aprender a arte da viola, instrumento típico do Brasil, mas é inábil; quer plantar em nossa terra fértil onde fervilham formigas; busca no exército o orgulho nacionalista e só encontra a crueldade e o pouco caso. Recheado de ironia e anedotas, o herói risível não nos desperta lágrimas: se não fosse pelo título que nos aponta a tragicidade da história, de certo a tomaríamos por uma comédia. É assim que Lima Barreto aprofunda sua crítica mordaz a Floriano Peixoto e aos vários aspectos de uma sociedade distópica e, ao mesmo tempo, estrangeirada e de um nacionalismo ufanista. Escrito em 1911, Triste Fim de Policarpo Quaresma é uma das obras máximas de nossa literatura.
Informações adicionais
Título | O triste fim de Policarpo Quaresma |
---|---|
Autor | Lima Barreto |
Editora | Universidade Falada |
Áudio | Narração Profissional |
Locução | Marcelo Sanches |
Tempo de duração | 9 horas |
Audiolivro em | MP3 - para download |
Classificação | Não |
Preço | R$15,99 |
Lima Barreto
AUDIOLIVRO
Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 - São Paulo, 1 de novembro de 1922), melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários[1] brasileiros.
Era filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto (mulato nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o famoso periódico "A Semana Ilustrada". A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1º à 4º séries. Ela morreu cedo e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como suas remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.
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Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 - São Paulo, 1 de novembro de 1922), melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários[1] brasileiros.
Era filho de Joaquim Henriques de Lima Barreto (mulato nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o famoso periódico "A Semana Ilustrada". A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1º à 4º séries. Ela morreu cedo e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como suas remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.
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